Poesias

De conjuras

Todo vivente,
ao ritmar a vida
e por ela voar
desprovido de asas,
de gestas
rebentar o coração,
há de conjurar
os que não têm barco
nem pão,
os sem alegria
nem peixe,
os que carregam a dor
insepulta.

Paulo Roberto do Carmo


26/01/2010

 

 

Site da Rede Artistas Gaúchos desenvolvido por wwsites